segunda-feira, 7 de maio de 2012

HTPC de 07 a 11/05

OFENDE OS BONS, QUEM POUPA OS MAUS
Escrito por Luiz Marins

Há um ditado latino que diz: "bonis nocet, qui malis parcit".
Esse ditado é repetido em vários países, em vários idiomas: "Who pardons the bad, injuries the good" na Inglaterra e nos Estados Unidos. "Chi perdona ai cattivi, nuoce ai buoni" na Itália; "Qui épagne le vice, fait tort à la vertu" na França; "Ofensa hace a los buenos el que a los malos perdona" na Espanha. Em nosso bom português é "Ofende os bons quem poupa (ou protege) os maus".
Veja quanta verdade está inserida neste ditado!


Quando somos complacentes com quem não é bom, estamos, na verdade, ofendendo os que são verdadeiramente bons.


Veja na empresa. Quando protegemos funcionários que não são comprometidos, que não buscam ser competentes, que não atendem bem, que não participam de nossa visão e nossas crenças, estamos, na verdade, punindo os bons, aqueles que são comprometidos, que são competentes, que atendem bem, que compartilham de nossa visão e nossas crenças. É ou não verdade?
Quando um chefe vê um erro ou um trabalho mal feito e não chama a atenção do subordinado, está na verdade ofendendo quem faz bem feito e luta para se aperfeiçoar todos os dias.


Quando um funcionário atende mal a um cliente e não é chamado a atenção ou punido pelo seu chefe, esse chefe está na verdade, indiretamente, punindo quem faz todo o esforço para atender bem os clientes.

E nada é mais desmotivador para um funcionário do que a injustiça de ver pessoas erradas sendo tratadas da mesma forma que pessoas certas. Nada é mais desmotivador do que vermos pessoas desonestas sendo tratadas da mesma forma que as honestas. Nada é mais desmotivador do que a injustiça e a impunidade.


Da mesma forma é com os clientes. Ofende os bons clientes, a empresa que não faz diferença entre os bons e os maus e trata os maus da mesma forma que os bons. Clientes que não pagam em dia, que não seguem as instruções de uso de nossos produtos, não podem ser tratados da mesma forma que os que são realmente comprometidos com o nosso sucesso como empresa.

Um dos grandes problemas do Brasil, dizem os jornais e revistas, é a impunidade. Quem faz o certo sente-se injuriado ao ver a impunidade. Assim, os que pagam seus impostos em dia são zombados pelos que não pagam, na certeza de uma anistia fiscal. Os que chegam aos compromissos no horário marcado sentem-se tolos, ao verem que o horário respeitado é o dos que chegam meia hora atrasado. Os organizadores do evento ainda têm a petulância de dizer: "Vamos demorar mais meia horinha (sic) para começar porque muitos convidados ainda não chegaram...". Quem respeita as leis do trânsito fica revoltado ao ver os que desrespeitam o fazerem na frente de um policial, e nada acontecer. Isso sem falar nos corruptos soltos. Nos traficantes soltos. Nos pichadores do patrimônio histórico que são elogiados como "grafiteiros", etc.

Anestesiado por tanta impunidade, como se sente o brasileiro?

Lembre-se: "Ofende os bons, quem poupa os maus".


Professores, muitas vezes nós nos prendemos tanto aos alunos maus, ou a pontos negativos que nos enquecemos de valorizar o que é bom, faça um exame de consciência e veja se você também não está cometendo essa injustiça.

Fonte: Anthropos Consulting
 
Obs: Professor ao terminar seu comentario digite seu nome.

4 comentários:

  1. Dimas J.R. Faria
    Podemos resumir o texto na seguinte frase: quem poupa o lobo, condena as ovelhas. No mundo de hoje a lei do Gerson não vale mais, portanto o bom carater o bom aluno, as pessoas boas tem que ser levadas em conta.

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  2. Na verdade nós professores não valorizamos o mau aluno e sim temos que ter mais atenção nele, por que o bom aluno a partir do momento que começa a aula ele já sde posiciona para efetuar suas tarefas o mau aluno não, temos que mandar ele sentar umas dez vezes, o bom aluno presta a atençao nas suas explicaçoes e se manifesta apenas para tirar suas dúvidas e acrescentar alguma coisa que ficou pendente.
    Enfim não tem jeito da institução não dar atenção ao mau aluno que está sempre querendo abalar o sistema, ir de encontro ao errado,abalar a estrutura da sala ou da escola, critica a institução como um todo, criitica professores e funcionários, e nada é suficientemente bom para ele e até mesmo ele se torna pooular. Porém temos um consolo porque este mesmo aluno vai fracassar na sua própria obra, temos exemplo que ele vai provar do próprio venene, não terá nenhuma chance no mercado de trabalho que é super competitivo e mão tem espaço para pessoas com este tipo de comportamento.

    Marcos Augusto GArcia Ramos

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  3. Escreve JOSE GONÇALVES DOS SANTOS

    Pois é..... Um alerta importante ! Concordo que a gente (falo por mim mesmo!) perde muito tempo tentando arrumar a casa e dar aulas, as quais na verdade só interessam aos bons alunos. Nós, profesores, precisamos cerrar fileirs em torno dos bons. Sugiro até mesmo uma campanha para salvar e valorizá-los. E acho que até os bons não são tão bons assim, pois não lutam pelo seus direitos de terem aulas que agreguem valor em suas vidas. Valorizar os bons é também conscientizá-los politicamente. Eles, os bons,tem que avaliar o seu dia letivo, pois precisam ir para suas casas melhores em comparação ao como chegaram. Todos os dias devem agregar valores em suas vidas e não devem permancder passivos diante das coisas. É claro que há muitos aspectos envolvidos, entre eles a violência, o bullying. Mas uma simples "geladeira" naqueles que só perturbam as aulas, pode ser um bom começo. Enfim, se queremos uma educação melhor, vamos esquecer os "teóricos" de paletó e gravata que não conhecem a realidade da sala de aula, e partir por soluções nossas, práticas e responsáveis.

    JOSÉ GONÇALVES DOS SANTOS

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  4. NÓS PROFESSORES VALORIZAMOS OS BONS ALUNOS CONSTANTEMENTE ATÉ PORQUE FAZ BEM PARA SEU EGO. MAS A NOSSA PREOCUPAÇÃO SÃO PARA COM OS MAUS POIS ESSES NECESSITAM ATENÇÃO MAIOR PARA REALIZAÇÃO DE SUAS OBRIGAÇÕES ENQUANTO ALUNO POR NÃO TEREM PERSPCTIVA NENHUMA DIANTE DO MEIO EM QUE VIVE:ESCOLA, TORNA ALGO NÃO AGRADÁVEL PELO FATO DE NÃO DEMONSTRAR INTERESSE E ATÉ DE RESISTIR MUDANÇA PARA MELHOR . KÁTIA ARAÚJO

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