segunda-feira, 26 de março de 2012

HTPC DA SEMANA DE 26 A 30 DE MARÇO.

Mais de 730 mil crianças e jovens estão fora da escola

O Brasil ainda tem mais de 730 mil potenciais alunos com idade entre 6 e 14 anos fora das salas de aula

Pedro*, 8 anos, é um menino calado. Ele gostava de ir à escola, mas há mais de um ano não frequenta uma sala de aula. O problema começou quando a família chegou a Marabá, a 485 quilômetros da capital do Pará. Os pais estão à procura de emprego e ficam pouco em casa. "A gente não leva ele para a escola porque é longe. Meu marido tem problema de coração e não pode ficar sozinho. Ele também não pode nos acompanhar porque passa mal", conta a avó do garoto.

Infelizmente, a situação de Pedro não é única. Mais de 730 mil crianças e jovens de 6 a 14 anos estão fora da escola como ele. O número, calculado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, demonstra que, apesar de 97,7% da população dessa faixa etária frequentar a escola, ainda estamos longe da universalização.

Há um inegável avanço desde a década de 1990, mas o percentual de 2,3% esconde um enorme contingente de meninos e meninas. "Para que eles sejam incluídos no sistema público de ensino, é fundamental saber quem são, onde moram e quais dificuldades enfrentam", afirma Maria de Salete Silva, coordenadora de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil.

Além de tornar universal o acesso ao Ensino Fundamental (obrigatório desde a Constituição de 1988), o país tem a meta de ampliar até 2016 o atendimento aos que possuem de 4 a 16 anos. "Isso representa trazer para os bancos escolares mais de 3,5 milhões de crianças e jovens", avalia Eduardo Luiz Zen, pesquisador do Ipea. Ele calcula que, com base no custo anual por aluno de 2009, o investimento para essa ampliação é de aproximadamente 10 bilhões de reais, cerca de 0,3% do PIB nacional.

"É bom comemorar que quase 98% estão na escola, mas não dá pra achar que está resolvido", enfatiza Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC).

Segundo o relatório Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009 - O Direito de Aprender, do Unicef, o universo fora da escola está principalmente na Amazônia Legal, no semiárido e nas periferias de grandes centros. A dificuldade afeta, sobretudo, crianças negras, de baixa renda, em situações de vulnerabilidade e instabilidade familiar ou aquelas que possuem necessidades educacionais especiais (NEEs).

NOVA ESCOLA foi a Marabá, na Amazônia, a Crato, a 588 quilômetros de Fortaleza, no semiárido, e às periferias de São Paulo e Teresina, com a ajuda dos conselhos tutelares, para contar a história de Pedro e de outros quatro jovens e crianças que, assim como ele, têm negado o direito à Educação.

Vulnerabilidade social
Felipe chora ao contar sua história. Dependente de crack, vive entre centros de reabilitação, abrigos e a casa da família, em São José do Egito. Foto: Raoni Maddalena
Felipe chora ao contar sua história. Dependente de crack, vive entre centros de reabilitação, abrigos e a casa da família, em São José do Egito
Felipe*, 11 anos, é dependente químico. Passou por centros de reabilitação, abrigos e tem recaídas ao voltar para casa. Em maio, estava na Associação Cristã Esperança e Vida (Acev), em Crato, sem estudar. Ele diz não ter boas lembranças da escola e nunca conseguiu completar um ano de estudos. Sem finalizar o tratamento na Acev, voltou para a casa dos pais, em São José do Egito, a 404 quilômetros do Recife. Segundo o Conselho Tutelar, continua fora da sala de aula e não foi aceito por causa de sua agressividade.

A pesquisa mais recente sobre o que leva os mais jovens a abrigos foi feita em 2004 pelo Ipea e mostra que, assim como aconteceu com Felipe, a convivência com as drogas é uma das causas. O relatório O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os Abrigos para Crianças e Adolescentes no Brasil aponta que entre os motivos para a saída de casa estão a carência de recursos materiais (24,5%), o abandono por pais ou responsáveis (18,8%), a violência doméstica (11,6%), a dependência química de pais ou responsáveis (11,3%) e a vivência na rua (7%). Entre as 20 mil crianças e jovens dos 589 abrigos analisados, a maior parte se enquadra na faixa etária de 7 a 15 anos.


Professores, a realidade relatada acima, não se diferencia em nada da que presenciamos hoje em dia nas escolas de nossa região. Dê o seu ponto de vista sobre este assunto e sua sugestão de que forma a escola e nós professores podemos agir para minimizar este problema.


OBS: Professores, por favor, ao terminar seu comentário, por favor coloque seu nome.

quinta-feira, 22 de março de 2012

GRÊMIO ESTUDANTIL

ATENÇÃO ESTUDANTES, NÃO PERCAM A OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR.

Inscrições de chapas: até 23/03.

Campanha eleitoral: de 26/03 a 04/04.

Eleições: 09/04.

Posse: 10/04.

SEMANA DE PROVA DE 16 A 19/04


ENSINO MÉDIO

DIA 16
DIA 17
DIA 18
DIA 19
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
MATEMÁTICA
PORTUGUÊS
FÍSICA
SOCIOLOGIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ARTES
GEOGRAFIA
BIOLOGIA/CIÊNCIAS
QUÍMICA
HISTÓRIA
INGLÊS
FILOSOFIA





ENSINO FUNDAMENTAL

DIA 16
DIA 17
DIA 18
DIA 19
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
MATEMÁTICA
PORTUGUÊS
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ARTES
INGLÊS
CIÊNCIAS



ALUNOS FIQUEM ATENTOS ÀS DATAS E NÃO ESQUEÇAM  DE ESTUDAR.
                                


 BOA SEMANA DE PROVA.




segunda-feira, 19 de março de 2012

HTPC DA SEMANA DE 19 A 23 DE MARÇO.

Entrevista com Lee Sing Kong, diretor do Instituto Nacional de Educação de Cingapura

Diretor do organismo que prepara docentes e gestores de Cingapura revela como essa ilha construiu um dos sistemas educacionais mais eficientes e elogiados do mundo

Quando declarou sua independência da Inglaterra, há 55 anos, a Educação de Cingapura tinha problemas tão grandes que só podiam ser comparados à pífia situação financeira da pequena ilha no Sudeste Asiático. A taxa de analfabetismo e o nível de desemprego eram alarmantes e não havia recursos naturais a ser explorados para ativar o crescimento econômico. "O capital humano era nossa única riqueza. O governo percebeu que era preciso melhorar a qualidade do ensino para que as pessoas pudessem desenvolver habilidades e ser integradas ao mercado de trabalho", conta Lee Sing Kong, diretor do Instituto Nacional de Educação de Cingapura. O organismo é responsável pela formação dos professores no país, atualmente com cerca de 5 milhões de habitantes. 

Desde então, os gastos com Educação não são encarados como custos, e sim como um investimento prioritário. Os resultados dessa medida podem ser observados em muitas áreas. Nos anos 1970, por exemplo, a cidade-estado começou a atrair diversas multinacionais, já que oferecia baixos custos salariais aliados a uma mão de obra qualificada por uma Educação de reconhecimento internacional. Em entrevista a NOVA ESCOLA, durante visita a São Paulo, Lee falou sobre outros avanços trazidos pela ênfase dada ao ensino e defendeu a valorização do educador como condição para o desenvolvimento individual dos estudantes e do país. 

Quais foram as primeiras ações implementadas para reverter a situação precária que predominava havia meio século na Educação de Cingapura?
LEE SING KONG 
No início, foi importante garantir para toda a população uma base sólida de letramento e fundamentos matemáticos. Também foi crucial montar um currículo nacional que realmente priorizasse as habilidades necessárias para o posterior ingresso no mercado de trabalho e atuar com empenho para reverter o abandono escolar. Quase 10% dos alunos paravam de estudar antes de concluir o Ensino Fundamental e precisávamos reduzir isso porque, em uma população pequena, cada estudante é um recurso precioso. Mas o maior desafio mesmo foi a formação dos professores, que tinham de estar aptos a alfabetizar a todos plenamente. 

Como isso foi feito?
LEE 
Nós nos direcionamos pelas circunstâncias que encontramos, visando o progresso que a nação almejava. Em qualquer reforma educacional, há uma série de condições para o sucesso e uma delas é a Educação dos próprios educadores. Formamos uma geração de profissionais que acredita que toda criança pode aprender. Tudo depende de uma abordagem correta. Eles se tornaram aptos a compreender os diferentes perfis de aprendizado dos alunos para, assim, adotar a ferramenta mais apropriada. 

Cingapura possui uma população de 5 milhões de habitantes, enquanto a do Brasil é de 190 milhões. Mas enfrentamos o abandono escolar e a falta de formação dos educadores como seu país. É possível adotar aqui as mesmas práticas de lá e esperar resultados semelhantes?
LEE 
Não dá para transportar um modelo de um lugar para o outro porque as circunstâncias, as culturas e as situações são muito diferentes. No entanto, boas lições sempre podem ser aprendidas com as experiências positivas de outras partes do mundo. Cingapura tem um sistema educacional pequeno, compacto. Conseguimos evoluir e atingir um bom patamar porque pegamos os aprendizados dos outros países e realizamos as adaptações necessárias. Uma boa prática a ser seguida é o planejamento. Primeiro, deve-se perguntar o que se quer da Educação em seis, dez ou 12 anos e com base nisso direcionar o currículo para que o objetivo seja alcançado.


Agora é sua vez professor, cite estratégias e melhorias que ao seu ponto de vista poderiam ser implantadas no sistema educacional brasileiro. O que deve ser mudado e o que deve ser mantido, e de que forma proceder com essas mudanças de maneira viável.
 
 
OBS: professor, ao terminar seu comentario, por favor coloque seu nome.

segunda-feira, 12 de março de 2012

3º HTPC DA SEMANA DE 12 A 16/03.


COLEGAS SEGUE ABAIXO UM TEXTO SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO, A NOSSA
SUGESTÃO É DISCUTIR COM OS PROFESSORES SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DELES SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO. Após leitura clicar em COMENTÁRIOS e postar sua opinião sobre o texto e demais considerações.

Um nova relação professor-aluno.
Por Paulo Sérgio Garcia

RESUMO
Este artigo procura discutir a relação entre o professor e o aluno nos diversos períodos da história da educação apontando as problemáticas que existem, e, procura, ainda, mostrar uma nova visão do professor e sua relação com seus os alunos.
A relação professor e aluno
Segundo SEABRA (1994), a escola tem sido, durante anos, um local que se identificou com o trabalho, que em nossa sociedade nada tem a ver com prazer. Assim, o lúdico, o colorido, o mágico,  não fazem parte desta organização que é, por natureza, séria e não admite brincadeiras. Mas é esta a escola que tem marginalizado tantos alunos que estamos buscando, procurando para o próximo século? Não deverá ser a escola um local de prazer para os alunos, onde eles possam experimentar diferentes formas de conhecimento na relação com seus mestres?
As estatísticas sobre a evasão escolar, segundo a UNICEF (1992), estão nos mostrando que devemos seguir o caminho oposto. No Brasil, somente 22% das crianças matriculadas na 1ª série chegam a finalizar, terminar o 1º grau, de acordo com os dados de 1985 a 1987.
A relação professor e aluno tem acontecido sob este contexto sério, pseudo-organizado, direcionado, sistematizado pelo mundo dos adultos, que, em muitos casos, entra em choque com a realidade lúdica das crianças.
A postura do professor em relação ao aluno, neste contexto sério de modelo racional, caracteriza-se por duas fases bem distintas que podemos chamar de seleção e exposição. Na primeira etapa o professor seleciona o conteúdo, organiza e sistematiza didaticamente para facilitar o aprendizado dos alunos. Depois disso, a próxima fase é a de exposição, quando o professor fará a demonstração dos seus conteúdos. Neste modelo é exatamente neste ponto que termina a atividade do professor, o que irá ocorrer daí para frente dentro do aluno não é problema dele, o aluno que memorize as informações que ele, dono absoluto do conhecimento, exigirá de volta nas provas. Aliás, parece-nos que o professor gasta muito de seu tempo em sala de aula com mecanismos de controle, tais como: prova, chamada oral, controle de atividades, etc..
Em outras palavras, antes dos alunos chegarem à escola de volta das férias, por exemplo, o professor planeja suas atividades para as quais o livro didático é seu principal apoio; já na segunda fase, no contato direto com os alunos, ele faz a apresentação do conteúdo para o aluno, onde o giz, a lousa e o trabalho individual são suas ferramentas básicas para que eles possam memorizar seus conteúdos programáticos.
A analise de MIZUKAMI (1986), sobre a relação professor e aluno, pode definir com maior profundidade e abrangência o colapso deste tema. A autora divide os diversos períodos da história da educação em abordagens, e nos mostra que na abordagem tradicional esta relação é vertical e o mestre ocupa o centro de todo o processo, cumprindo objetivos selecionados pela escola e pela sociedade. O professor comanda todas as ações da sala de aula e sua postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos. Ao aluno, neste contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento, através da repetição e automatização de forma racional. (p.14-15)
SAVIANI (1991), referindo-se à relação professor e aluno, na escola tradicional, mostra-nos que o professor:
"transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos. (p. 18)
Ainda sob esta perspectiva, o aluno para ter acesso ao conhecimento tinha de passar pelo professor, que era quem mediava a relação. Assim, o professor controlava todas as ações exigindo dos alunos obediência que, por outro lado, era também exigida na empresa ou na indústria. Desta forma, pensar, questionar era coisa do chefe ou do dono da empresa.
Dentro da abordagem comportamentalista, segundo MIZUKAMI (1986), o professor é um planejador do ensino e da aprendizagem que trabalha no sentido de dar maior produtividade, eficiência e eficácia ao processo, maximizando o desempenho do aluno. O professor, como um analista do processo, procurava criar ambientes favoráveis de forma a aumentar a chance de repetição das respostas aprendidas. (p.31-32)
Segundo SAVIANI (1991), neste contexto:
" o elemento principal passa a ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e aluno posição secundária, relegados que são a condições de executores de um processo cuja concepção, planejamento, coordenação e controle ficam a cargo de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos e imparciais."(p. 24)

Passando para a abordagem humanista, MIZUKAMI (1986), assim se refere:
"As qualidades do professor (facilitador) podem ser sintetizadas em autenticidade, compreensão empática - compreensão da conduta do outro a partir do referencial desse outro - e o apreço (aceitação e confiança em relação ao aluno)." (p.53)

O professor como facilitador da aprendizagem, aberto às novas experiências, procura compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tenta levá-los à auto-realização. A responsabilidade da aprendizagem (objetivos) fica também ligada ao aluno, àquilo que é mais significativo para ele, e deve ser facilitada pelo professor. Portanto, o processo de ensino depende da capacidade individual de cada professor, de sua aceitação e compreensão e do relacionamento com seus alunos.
Na abordagem cognitivista, a mesma autora, coloca que o professor atua investigando, pesquisando, orientando e criando ambientes que favoreçam a troca e cooperação. Ele deve criar desequilíbrios e desafios sem nunca oferecer aos alunos a solução pronta. Em sua convivência com alunos, o professor deve observar e analisar o comportamento deles e tratá-los de acordo com suas características peculiares dentro de sua fase de evolução. (p.77-78)
Piaget aparece como o principal nome na abordagem cognitivista, que desloca o foco da passividade do aluno em relação à informação. O professor passa a criar o cenário necessário, pensando no estágio de desenvolvimento em que o aluno se encontra, para que o aluno possa explorar o ambiente de forma predominantemente ativa. Neste ponto, o aluno não é um ser que recebe a informação passivamente, ele deverá experimentar racionalmente atividades de classificação, seriação e atividades hipotéticas. Assim, o professor sempre oferecerá ao aluno situações problemas que tragam a eles a necessidade de investigar, pensar, racionalizar a questão e construir uma resposta satisfatória.
Na abordagem sócio-cultural, MIZUKAMI (1986) afirma que a relação entre o mestre e o aprendiz é horizontal, professor e aluno aprendem juntos em atividades diárias. Neste processo, o professor deverá estar engajado em um trabalho transformador procurando levar o aluno à consciência, desmistificando a ideologia dominante, valorizando a linguagem e a cultura. (p.99)
Nesta abordagem, o diálogo marca a participação dos alunos juntamente com os professores. Os estudantes são partes do processo de aprendizagem que procura enfatizar a cooperação e o trabalho coletivo na resolução dos problemas sociais.
Muito se tem investigado sobre a relação entre o professor e o aluno no últimos tempos. Cunha (1994) em seu estudo sobre "o bom professor", investiga o dia-a-dia do professor como indivíduo e como educador, analisa, também, sua prática e metodologia e, a partir de uma caracterização deste profissional, propõe novas direções para a formação dos professores e para os cursos de magistério. Ainda segundo sua análise, a relação professor e aluno passa pela forma com que o professor trabalha seus conteúdos, pela forma com que ele se relaciona com sua área de conhecimento, por sua satisfação em ensinar e por sua metodologia. (p.70-71).
 O trabalho do professor em sala de aula, seu relacionamento com os alunos é expressado pela forma de relação que ele tem com a sociedade e com cultura, e segundo ABREU & MASETTO (1990):

"é o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos. O modo de agir do professor em sala de aula fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade."(p.115)

A relação entre professor e aluno deve acontecer num clima que facilite ao aluno aprender. Para facilitar o aprendizado do aluno, os professores, segundo os mesmos autores, devem ter algumas qualidades bem desenvolvidas, que são: "autenticidade", "apreço ao aprendiz" e "compreensão empática".
ABREU & MASETTO (1990), citam, também, alguns comportamentos para o estabelecimento de um clima facilitador de aprendizagem para o aluno. Assim, o professor:
"1. Favorece situações em classe nas quais o aluno se sente à vontade para expressar seus sentimentos.
2. Faz com que a composição dos grupos de estudo varie no decorrer do curso.
3. Tenta evitar que poucos alunos monopolizem a discussão.
4. Compartilha com a classe na busca de soluções para problemas surgidos com o próprio professor, como o curso ou entre alunos.
5. Expressa aprovação pelo aluno que ajuda colegas a atingirem os objetivos do curso.
6. Respeita e faz respeitar diferenças de opinião, desde que sejam opiniões bem fundamentadas.
7. Expressa aprovação pelo aluno que toma iniciativa, desde que estas contribuam para o crescimento da classe.
8. Usa vocabulário que é claramente compreendido pelo aluno."(p.120)

A análise, até o presente momento, indica que a relação entre o professor e o aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir no nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica, também, que o professor, educador da era industrial com raras exceções, buscou educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo das crianças e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e cônscio de suas responsabilidades sociais.
Professor,  socialize aqui suas experiências de sala de aula, desafios e dificuldades encontradas em sua prática pedagógica.





Atenção: ao fazer seu comentario, por favor coloque o seu nome no final do comentario. Obrigado

segunda-feira, 5 de março de 2012

Não haverá aula.

Galera, informamos a todos, que nos dias: 07. 08 e 09/03 não terá aulas para todos os períodos, porque estaremos realizando o Planejamento 2012.


Já na semana do dia 12 a 16 terá aula normal e assim por diante.


Muito obrigado e uma ótima semana a todos.